VÍDEO MENSAGEM – sobre valores próprios


Recebi, via whatsapp, essa mensagem veiculada no Instagram.

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VÍDEO MENSAGEM – O corpo fala


Vídeo mensagem – O corpo Fala

Recebi esse vídeo através de uma amiga, pelo whatsapp. Gostei. Linda mensagem. Lindas imagens. Espero que gostem. Foi editado no Kwai.

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PROSA POÉTICA – Recordações – Portas e Rádios – Milena Medeiros


Recife

Quando eu era criança, as portas me atraiam o olhar. Assim como o céu, as nuvens, as formigas…

A nossa casa era de madeira, estilo americano. A rua de terra.

Lembro de dias felizes, fazendo pegadas nos montes de areias deixadas pelo trator, quando aplainava para nivelar os buracos deixados por chuva e caminhões.

Os bares, tinham portas altas. De madeiras. Quando fechadas, transmitiam o fim do dia ou da noite (ou o luto).

Meu avô tinha um bar. De longe, lá de casa, eu observava os homens entrarem e saírem. Uns tropeços, quase caiam. Haviam degraus.

À frente, como estrelas, muitas tampinhas de garrafas concorriam com os grãos de areia para pertencer ao lugar.

Nós, crianças, geralmente achávamos moedas perdidas por ali. Então, quando saíamos à rua, nosso olhar também tinha o solo como principal foco. Era inebriante buscar essas “pérolas” .

Tinham tardes que somente olhávamos os caminhões cruzarem ponta a ponta. Uns, carregados de areia ainda úmida, tirada do leito do rio, depositadas no porto. Passavam, deixando escorrer, pelo caminho, a água dessa areia.

Víamos as carroças carregadas ou vazias e seus cavalos, que iam deixando suas fezes pelo caminho. (Ainda tenho lembrança do odor. Não era ruim. Tinha algo de cheiro de mato.) Quando urinavam parecia uma cachoeira!

Teve tempo de pisarmos em águas de maré. Que enchiam as ruas ao redor… Observar as folhas boiando nas enchentes…

Não havia tempo ruim pra nós. Se chovia, aqueles pingos eram incríveis, caiam dos telhados, pousavam nas folhas, cintilavam ao nosso olhar. Como lindas pedras transparentes.

Se esfriava, bem agasalhados, trazíamos fantasias infantis para dentro de nossa  casa. Se trovejava,  apesar do medo dos estrondos, admirávamos os caminhos sinuosos que os relâmpagos faziam entre as nuvens. E ficávamos à espreita do ventinho que era espalhado depois.

Todos tínhamos tempo. Mesmo os mais ocupados: Papai, mamãe, vizinhos… Gente que trabalhava por perto. Haviam os contadores de notícias (hoje, fofoqueiros!), as reuniões à frente das casas, para conversar. Muitos não tinham a tal televisão. Era só um rádio. Haviam tantos tipos de rádios. Uns elétricos, bonitos. E outros portáteis. Uns bem pequenos, fáceis de carregar. Eu amava olhar para eles. Até hoje eu faço isso, se vejo algum. Poderia ter herdado aqueles antigos desses vizinhos, parentes, pais… Mas acho que se desfizeram depois de se estragarem. E naquele tempo de criança nos parecia tudo eterno. Não tinha essa tênue linha que separa o mundo real do mundo nosso. Tão grande, tão infinito.

Eu poderia continuar a descrever muitos detalhes observados, vividos, mas muitos não teriam tempo para ler tantas palavras.

Deverei continuar as minhas histórias em outros tempos. Em novas postagens. Como em capítulos. Quem sabe assim ficam mais fáceis de serem acompanhados.

Milena Medeiros

Alma de Poeta

18 de abril de 2024

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TEXTO DE ERMA BOMBECK – Quando Deus Criou as Mães


Quando Deus criou as mães

Quando o bom Deus estava criando mães, Ele estava no sexto dia de “hora extra” quando um anjo apareceu e observou:
– Você está tendo bastante trabalho com essa criação.
Ao que Deus respondeu:
– Você leu as especificações deste pedido? Ela tem que ser completamente lavável, mas não pode ser de plástico. Precisa possuir 180 partes móveis, todas substituíveis. Funcionar à base de café preto e sobras de comida. Ter um colo macio que sirva de travesseiro. E um beijo capaz de curar qualquer coisa, de uma perna quebrada até uma frustração amorosa. E seis pares de mãos.
O anjo balançou a cabeça lentamente e exclamou:
– Seis pares de mãos… impossível!
– Não são as mãos que estão me dando problemas, são os três pares de olhos que as mães devem ter – falou Deus.
– Esse é o modelo padrão? – perguntou o anjo.
Deus assentiu.
– Um par para ver através de portas fechadas, quando pergunta “O que vocês, crianças, estão fazendo aí?” (embora ela já saiba a resposta). Outro par na nuca, para ver o que não deveria, mas que precisa saber. E, é claro, um par aqui na frente para que ela possa olhar uma criança em apuros e dizer “Eu entendo e eu te amo”, sem proferir uma palavra.
– Deus, descanse um pouco amanhã!
– Não posso! Estou muito perto de criar algo tão próximo de mim. Já tenho uma que se cura sozinha quando fica doente, uma capaz de alimentar uma família de seis pessoas com meio quilo de carne moída e uma que pode convencer uma criança de 9 anos a tomar banho.
O anjo observou o modelo da mãe muito lentamente e concluiu:
– É muito delicada!
– Mas é muito resistente – rebateu Deus, entusiasmado. Você não imagina o que esta mãe pode fazer ou suportar.
– Ela pode pensar?
– Não só pensa, como também discute e faz acordos.
Por fim, o anjo se curvou e passou o dedo pela bochecha da mãe.
– Há um vazamento! Eu alertei que o Senhor estava tentando colocar muita coisa neste modelo.
– Não é um vazamento, é uma lágrima – explicou Deus.
– E para que serve?
– Para alegria, tristeza, decepção, dor, solidão e orgulho.
– O Senhor é um gênio! – exclamou o anjo.
Sério, Deus respondeu:
– Não fui eu que coloquei essa lágrima aí.

Erma Bombeck

Extraído do Site O Pensador

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Ayn Rand – escritora


[“LA PREDICCIÓN MÁS ESCALOFRIANTE DE TODAS”

El 2 de febrero de 1905 nació en San Petersburgo la filósofa y escritora estadounidense (nacida rusa) Alissa Zinovievna, más conocida en el mundo de las letras como Ayn Rand, fallecida en marzo de 1982 en New York.

ESTAS FUERON SUS PALABRAS:

“Cuando adviertas que para producir necesitas obtener autorización de quienes no producen nada; cuando compruebes que el dinero fluye hacia quienes no trafican con bienes sino con favores; cuando percibas que muchos se hacen ricos por el soborno y por influencias más que por su trabajo y que las leyes no te protegen contra ellos sino, por el contrario, son ellos los que están protegidos contra ti; cuando descubras que la corrupción es
recompensada y la honradez se convierte en un auto-sacrificio, entonces podrás afirmar, sin temor a equivocarte, que tu sociedad está condenada”.]

Fonte: X / @pablocasx1

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